Rio de Janeiro já teve mais de 1.200 casos confirmados de mpox

Desde o início de 2022, o Rio de Janeiro já confirmou 1.266 casos de mpox (antiga varíola dos macacos), segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. A boa notícia é que não houve registro de óbitos decorrentes da doença até o momento. A Superintendência de Vigilância em Saúde aponta que a cidade teve 3.813 notificações…

Desde o início de 2022, o Rio de Janeiro já confirmou 1.266 casos de mpox (antiga varíola dos macacos), segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. A boa notícia é que não houve registro de óbitos decorrentes da doença até o momento.

A Superintendência de Vigilância em Saúde aponta que a cidade teve 3.813 notificações relacionadas à mpox, das quais 2.464 foram descartadas. O maior número de confirmações ocorreu em 2022, com 1.005 casos. Em 2023, foram 140 confirmações, e em 2024, já foram registrados 119 casos em oito meses.

Panorama da mpox no Brasil

Até o dia 27 de agosto, o Brasil registrou 836 casos confirmados ou prováveis de mpox em 2024. O estado de São Paulo lidera com 427 casos, representando 51,5% do total. No país, houve 61 hospitalizações, e cinco pacientes precisaram de cuidados em unidades de terapia intensiva (UTI).

No dia 14 de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a classificar a mpox como uma emergência global, após o surgimento de casos em crianças e adultos em diversos países e a disseminação de uma nova forma do vírus.

Sintomas e perfil da doença

Os principais sintomas da mpox incluem lesões na pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. As lesões podem ser planas ou com relevo, com presença de líquido claro ou amarelado, aparecendo em qualquer parte do corpo, principalmente no rosto, pés e palmas das mãos.

A transmissão ocorre principalmente pelo contato próximo com pessoas infectadas, especialmente por vias sexuais. O tempo entre o contato com o vírus e o início dos sintomas varia de três a 16 dias.

O perfil dos casos confirmados continua predominando entre indivíduos do sexo masculino (95,2%) e na faixa etária de 18 a 39 anos (72,1%). Não houve registros entre gestantes, e apenas um caso foi confirmado em uma criança de 0 a 4 anos.

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