A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol) apresentou, nesta segunda-feira (23/09), os resultados de sua atuação no Rock in Rio. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva, realizada no Palácio Guanabara. Ao todo, 38 pessoas foram presas em ações relacionadas ao festival.
Das prisões, 19 ocorreram a partir de investigações sobre comercialização de produtos falsificados com a marca do evento e receptação de celulares subtraídos no Rock in Rio. Ao todo, os agentes apreenderam cerca de 15 mil itens contrafeitos e localizaram mais de 750 aparelhos de telefone celular.
A Polícia Civil mobilizou 1.675 agentes. Uma projeção da 16ª DP (Barra da Tijuca) foi instalada na Cidade do Rock, com agentes especializados para depoimentos e acolhimento de grupos em situação de vulnerabilidade, além de peritos criminais e legistas. Também foram montados sete pontos de atendimento dentro do evento, equipados com tablets para facilitar o registro de ocorrências on-line.
Durante os sete dias de evento, mais de 700 mil pessoas passaram na Cidade do Rock. Foram registradas 889 ocorrências, sendo 780 no interior do evento – onde a segurança era privada – e 41 na parte externa. A grande maioria dos delitos foi de furtos de celular.
“É importante destacar a iniciativa pioneira da Polícia Civil de criar filtros de ocorrências para as partes interna e externa do festival. Isso vai contribuir significativamente para o planejamentos nos próximos eventos, seja no que diz respeito à segurança privada ou pública”, afirmou o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.